terça-feira, 23 de outubro de 2012

Agendamento médico Web

Muito interessante! A evolução tecnológica agora a serviço dos pacientes.

Fonte TI Inside

Pesquisa traça perfil dos usuários que agendam consulta pela web
segunda-feira, 22 de outubro de 2012, 16h46

O serviço de agendamento de consultas médicas pela internet vem ganhando cada vez mais adeptos. De uma maneira geral, as mulheres se mostraram mais conectadas a essa nova tecnologia dos que os homens, sendo responsáveis por 57% dos agendamentos. Os dados são de uma pesquisa realizada pelo YepDoc, que traçou o perfil das pessoas que agendaram consultas médicas por meio do site no período de junho a agosto de 2012.
O levantamento do YepDoc aponta que os usuários de 25 a 34 anos são os que mais utilizam o serviço, sendo responsáveis por 35% dos agendamentos no período. Na segunda posição estão os adultos de 45 a 54 anos (24%), seguidos pelo grupo de pessoas acima de 55 anos (21%) e jovens de 18 a 24 anos (20%).
"Observamos uma participação crescente dos agendamentos realizados por pessoas com mais de 55 anos. Isso mostra que a 3ª idade está por dentro das novidades tecnológicas e disposta a mudar hábitos antigos para tornar a vida mais prática", aponta Guilherme Pizzini, um dos fundadores do YepDoc.
Outro dado que chama a atenção é que 60% dos agendamentos foram realizados fora do horário comercial.
Desde que iniciou suas operações na cidade de São Paulo, no mês de abril, o site YepDoc tem aumentado o número de profissionais da saúde cadastrados e dispostos a utilizar a ferramenta de organização de agenda e contato com seus pacientes. A quantidade de horários disponíveis para consulta hoje já ultrapassa a marca de 300 mil.
Para agendar uma consulta, basta acessar o site, selecionar o tipo de profissional da saúde, localização de preferência e o plano de saúde atendido. A plataforma irá exibir uma lista com nomes de médicos no perfil procurado e seus horários disponíveis para consulta. O paciente pode escolher o horário mais adequado e agendar a consulta em alguns cliques. A ferramenta ainda envia automaticamente mensagens por e-mail e SMS alertando o profissional da saúde e o paciente 24 horas antes do agendamento.
A expectativa dos criadores do YepDoc é que até o final do ano os pacientes tenham à disposição mais de 800 mil opções de horários para consultas.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Enxurradas de e-mails

Fonte: HSM.com.br
 
Acadêmico destaca atitudes gerenciais que precisam ser reanalisadas para evitar caixas de entrada abarrotadas e horas perdidas com respostas e encaminhamentos

As empresas se esforçam: fazem campanhas de conscientização, distribuem manuais, estabelecem regras, desenvolvem workshops sobre como utilizar de forma eficiente essa ferramenta de comunicação chamada e-mail. Mas a caixa de entrada insiste em permanecer abarrotada. Por isso, horas são dedicadas a responder às mais diversas solicitações – de troca de informações necessárias ao trabalho a questões comportamentais. Mas o problema persiste: por que dispendemos tantas horas do dia a dar vazão aos e-mails? Será que é possível melhorar essas estatísticas?

O volume de e-mails deixou de ser uma questão somente técnica, com regras de uso baseadas na etiqueta e no bom-senso. Adotar o gerenciamento eficaz deles é parte importante na tentativa de racionalizar o uso desse meio de comunicação. Mas não é a única alternativa. É preciso analisar, com critério e profundidade, se é possível melhorar esse fluxo. Quando nos dispomos a realizar esse exercício, acabamos identificando problemas gerenciais que precisam de tratamento adequado. Apenas definir regras disso ou daquilo é gerenciar com base no sintoma e não na causa do problema.

Essa questão me chama atenção há algum tempo e aproveitei um conjunto de seminários para empreender uma pesquisa. Cerca de 115 líderes, de médio escalão, atuando em grandes empresas, responderam a duas perguntas: quantos e-mails recebiam, em média, que precisavam de algum tratamento e quanto tempo dispendiam diariamente para respondê-los. Os resultados assustaram: a média diária de e-mails que precisam de algum tipo de tratamento – responder, analisar ou encaminhar – superou os 100. Em geral, esses profissionais consomem cerca de 3,5 horas de seu dia nessa atividade. Não raro, há relatos de profissionais que consomem até 5 horas entre respostas e encaminhamentos de e-mails.

Essa situação nos alerta para algumas habilidades gerenciais importantes, que precisam ser reanalisadas, tendo como foco os seguintes pontos:

1. Deficiências na escolha do canal de comunicação

Não temos dúvida de que a comunicação é um dos gargalos das empresas. Uma competência essencial para um líder ter sucesso é escolher o canal correto para transmitir e trocar informações. Não dá para tratar tudo por e-mail. É preciso compreender do que trata o conteúdo da mensagem e qual o contexto em que essa informação acontece. Aí, sim, dar a ela um tratamento de canal adequado: por telefone, via mural, em reunião ou ainda, o velho e bom “face a face”.

Engana-se quem acredita que somente os meios mais modernos, como o e-mail, por exemplo, são os únicos que devem ser utilizados. Antigos canais ainda continuam sendo meios de comunicação que precisam ser estimulados. Um caso de benchmarking que tem funcionado muito bem são as pages – páginas criadas em redes corporativas e intranets, utilizadas para propagar informações de uso coletivo ou específico a um grupo. Essas páginas podem ser vinculadas a programas de e-mails ou redes colaborativas. Elas facilitam a comunicação grupal e, consequentemente, diminuem o fluxo de mensagens na caixa postal.

2. Planejamento inadequado

Gestores que planejam adequadamente suas atividades e de suas equipes tendem a administrar melhor sua rotina e passam a utilizar ferramentas de gestão para trocar informações. A utilização de fluxogramas de processos, cronogramas de acompanhamento, planilhas de análises, cotações e quadro de distribuição de atividades são alguns exemplos de ferramentas que auxiliam na gestão da informação. Quando bem elaborados e disponibilizados a grupos de trabalhos, departamentos ou membros de projetos, reduzem significativamente o uso de e-mails. Os envolvidos passam a recorrer a esses meios para buscar as informações de que precisam.

Essas ferramentas, além de importante forma de compartilhar informação, contribuem para o alcance dos resultados almejados. Planejar é decidir por antecipação. Consequentemente, ao utilizar essas ferramentas, tenderão a diminuir os temidos “urgentes” dos e-mails.

3. Delegação inadequada ou falta de delegação

Definir corretamente os critérios, antes de delegar uma atividade, escolher adequadamente quem irá executar e como será realizada a tarefa são componentes fundamentais da estratégia para diminuir o fluxo de e-mails das caixas postais. Para tanto, é preciso ter claramente definidos, a todos em uma equipe, em seus diversos níveis hierárquicos, as respectivas autonomias e responsabilidades.

Durante a pesquisa, observou-se que a busca pelo perfeccionismo extrapola os critérios de “quem deve fazer o quê”. Foram expressivos os comentários sobre a necessidade das informações serem repassadas aos superiores, o que demonstra claramente falta de confiança mútua. Essa prática, caracterizada por centralização do poder e tomada de decisão, emperra a autonomia e gera trocas desnecessárias de e-mails.

4. Medo de errar

Apresentou-se como uma importante dificuldade observada durante a pesquisa. A aversão ao risco faz com que as pessoas disparem e-mails sobre tudo e a todos. De um lado, está o medo de tomar uma decisão e depois ser culpado, caso a decisão não esteja correta ou de acordo com os padrões. Nesses casos, os líderes optam pela segurança e buscam aval de seus superiores, mesmo em seus níveis de autonomia. E, ainda, medo de serem responsabilizados por não informar alguém. Na dúvida, e-mails a todos! Afinal de contas, melhor sobrar do que faltar! E ali está, mais um e-mail a ocupar a caixa de entrada.

Considerações finais

Esses quatro pontos analisados são aspectos que merecem especial atenção na análise do fluxo de e-mails. São questões comportamentais que se sobrepõem às técnicas. Fazer com que líderes e liderados reconheçam essas fraquezas e trabalhem para revertê-las, evita retrabalho, a sensação de “faço, faço e sempre estou abarrotado de trabalho”, além de diminuir a ansiedade. Mas, principalmente, dá tempo ao líder para realizar o que lhe compete por excelência: suas atividades importantes.

Uma caixa postal “gritando” para ser esvaziada não pode ser motivo para renegar o planejamento primordial do setor, o treino e desenvolvimento de sua equipe, estudo de novos métodos de realização do trabalho, acompanhamento das tarefas e pessoas ou formas de contribuir com o desenvolvimento da empresa.


Carlos Eduardo Dalto, o professor Dalto, é administrador e mestre em marketing pela Universidade Estadual de Londrina. Atua como professor dos MBAs em Gestão de Projetos e Comercial da Fundação Getúlio Vargas. É também consultor do Instituto MVC/São Paulo em Liderança e Negociação e diretor de Educação Corporativa da METHODOS.

Portal HSM
10/10/2012

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Banda Larga 0800

Olha que interessante esse projeto do Governo.
Pode revolucionar o uso do celular para internet nos proximos anos.

    Banda Larga 0800

Bem vindo ao projeto de teste da Banda Larga 0800! Para a realização desse projeto, o Ministério das Comunicações, em parceria com o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e com a Secretaria de Ciência e Tecnologia do GDF, escolheram moradores da cidade de São Sebastião-DF, e você foi selecionado para testar esse novo serviço.

Sua participação é muito importante e pode nos ajudar a desenvolver um modelo de Internet gratuita para celular.
   
Nesse novo modelo, o consumidor poderá acessar a Internet usando o seu celular sem que para isso seja necessário contratar um pacote de dados junto à prestadora do serviço. Funciona da mesma forma que os serviços 0800 existentes atualmente: quem pagará a conta não é a pessoa que acessa o site, mas sim o proprietário do site. Por exemplo, uma loja que vende produtos pela Internet pode se interessar em prover o serviço de Banda Larga 0800 e, nesse caso, ela pagará para que você acesse o site. Assim, você poderá consultar preços dos produtos ou até mesmo fazer compras pela Internet sem precisar pagar para acessar o site da loja.

Outro exemplo. Órgãos públicos poderão disponibilizar serviços e informações em sites gratuitos, facilitando a vida do cidadão. Aqui você vai encontrar alguns exemplos de informações disponibilizadas por órgãos públicos e que podem facilitar a sua vida se puderem ser acessadas de forma gratuita pelo celular. É o caso da consulta a vagas de emprego, dos horários das linhas de ônibus da sua cidade e da programação cultural do final de semana.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Planejamento tributário é a saída para reduzir impacto dos impostos


sexta-feira, 6 de julho de 2012, 18h21


publicidade
O fato de o Brasil ter uma das mais altas cargas tributárias do mundo reforça a necessidade de o empreendedor brasileiro buscar alternativas legais para reduzir o impacto dos impostos nos seus negócios.
A melhor maneira de fazer isso é através do planejamento tributário, o que deve ser feito preferencialmente no segundo semestre, avalia José Maria Chapina Alcazar, presidente do Sescon-SP (Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e Assessoramento de São Paulo).
Para ele, o segundo semestre é o período ideal para o planejamento da empresa para o exercício seguinte, especialmente na busca pelo regime tributário mais adequado: Lucro Real, Lucro Presumido ou Simples Nacional.
“É um trabalho que precisa ser feito com antecedência, analisando todos os dados corporativos, mês a mês, promover simulações considerando todos os aspectos pertinentes a cada regime de apuração, fazer projeções, analisar o contexto econômico, para só depois escolher o modelo mais adequado”, alerta, lembrando que a opção efetiva é feita uma única vez ao ano, sempre nos primeiros meses.
Outra advertência feita pelo presidente da entidade diz respeito ao chamado “modismo da simplificação”.
“Nem sempre o Simples Nacional é a melhor alternativa, pois em algumas situações pode até mesmo elevar a carga tributária da empresa, dependendo de alguns fatores”, ressalta.
Chapina destaca a importância de uma boa assessoria contábil em um momento tão decisivo, que pode fazer a diferença entre o fracasso ou o sucesso da organização.
“O conhecimento técnico contribui significativamente para uma escolha menos onerosa dentro das possibilidades que a lei permite”, acrescenta.

SPED - Servicos Contabeis

Pesquisa expõe percepção das empresas de serviços contábeis sobre o SPED
terça-feira, 10 de julho de 2012, 15h19


Uma ferramenta de alta complexidade, mas positiva para o Brasil. Essa é a percepção que boa parte das empresas de serviços contábeis tem do SPED (Sistema Público de Escrituração Digital), conforme apurou uma pesquisa com 323 empresas do setor realizada pela Fiscosoft, Prosoft e Systax.
O objetivo do estudo foi identificar a nova rotina imposta às empresas de serviços contábeis e conhecer as mudanças que o SPED tem provocado na relação com os seus clientes.
O fator positivo do SPED foi considerado por 82% dos entrevistados, enquanto o grau de complexidade foi destacado por 48% delas. Mesmo assim, 79% reconheceram já estão se beneficiando da padronização das informações.
A padronização, dizem, possibilita a troca de informações com os clientes e poderá ter reflexos positivos em relação à redução de custos.
De acordo com o levantamento, apenas 4,8% das empresas contábeis não tiveram que investir em troca de software, soluções especificas para validação e auditoria ou treinamento para seus funcionários em função do SPED.
As demais, não obstante os investimentos que realizaram, afirmaram que ainda não conseguiram repassar esses custos aos seus clientes. Para aumentar a qualidade das informações entregues ao Fisco, 62,1% recorreram ao treinamento. A opção consultoria externa foi assinalada por 25,5% das empresas e a adoção de soluções específicas para validação e auditoria, por 44,3%.
A pesquisa verificou que 50% dos arquivos do SPED foram entregues no prazo, mas com erros. Por isso, terão que ser corrigidos. Apenas 12% dos arquivos não demandaram correções por parte das empresas contábeis.
Outro dado preocupante é que 7% dos arquivos não foram transmitidos no prazo e já estariam sujeitos a penalidades pelo descumprimento dessas obrigações.
Entre os módulos do SPED, a EFD-Contribuições foi apontada por 64% das empresas consultadas como a que apresenta a maior dificuldade, seguida da EFD (Escrituração Fiscal Digital), indicada por 28% delas.
A Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) figura como o módulo do SPED com o maior número de empresas obrigadas. Já o Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e), na outra ponta, tem o menor público – menos de 20% dos clientes atendidos pelas empresas de serviços contábeis estão sujeitos a essa obrigação, que é específica do setor de transporte.
Um número preocupante revelado pela pesquisa é que 82% das empresas contábeis precisaram de informações adicionais às entregues pelos seus clientes para cumprir com as obrigações do SPED.
A pesquisa evidenciou, também, que, embora o SPED tenha reforçado a fiscalização, 83% das empresas contábeis não notaram nenhum tipo de fiscalização estadual e federal.
A tão esperada redução da burocracia também não foi sentida por 92% das empresas que participaram da pesquisa.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Os desafios de construir uma marca forte

 

Valorização de intangíveis e adoção de estratégias diferenciadas são importantes passos, segundo Philip Kotler

Colocar-se no lugar do cliente por um dia e promover essa empatia é o aspecto mais profundo do marketing, segundo Philip Kotler. “A marca agrega valor porque o cliente compra também a sensação, o ambiente e por isso é tão imporante saber como ele se sente”, justificou, no primeiro dia do Special Management Program HSM, em São Paulo.

Do ponto de vista do professor, uma marca forte precisa ser:

• Memorável
• Facilmente reconhecida e lembrada
• Significativa, descritiva e persuasiva
• Simpática, divertida e interessante
• Protegível, perante a lei e aos concorrentes
• Adaptável, flexível e realizável
• Transferível, na categoria de produtos e entre categorias, além de entre fronteiras geográficas e culturais.

Como chegar a isso?

Hoje, tudo pode receber uma marca: produtos de consumo, industriais, serviços, varejistas, corporações, pessoas, lugares e commodities. De acordo com o estudioso, existe uma tendência da gestão da marca pessoal ou de um lugar. “A Irlanda, por exemplo, criou um ministro de marketing para gerenciar iniciativas como atrair turistas, empresas e aumentar as exportações de produtos”, comentou.

Kotler afirmou que para construir uma marca forte é importante valorizar os ativos intangíveis da empresa como os funcionários, a base de clientes, os parceiros e o capital intelectual. “O próprio significado da palavra ‘brand’ remete a isso porque a marca deve ser acreditável, relevante, adaptável, imbuída de narrativa e diferenciada”, destacou.

Uma marca forte, na visão do estudioso, precisa tomar para si um conceito. “Ela pode ter o nome dos fundadores, descritivos, inventados, siglas ou metáforas, mas uma marca deve ser mais que um nome, um slogan e um logotipo. Precisa ter identidade, criar uma espécie de mantra”, detalhou, acrescentando que os grandes construtores de marca são os funcionários e as operações, ou seja, o desempenho da empresa, não suas comunicações de marketing.

Construindo um diferencial

A construção do diferencial de uma marca pode ocorrer por meio da consistência, customização e conveniência, conforme explicou o palestrante: “Isso se dá tanto em produtos (contole de qualidade, equiparação e embalagem) quanto em serviços (confiabilidade de fornecimento, conhecimento de aplicações e assumir responsabilidades)”.

Entre as ferramentas para construção de uma marca, Kotler citou a publicidade, patrocínios, clubes, visitas à empresa, feiras, exposições, pontos de distribuição, pontos de comodidade para o público, causas sociais e formação de comunidades para os usuários. Outro ponto importante é o branding narrativo, que consiste em utilizar boas histórias por meio das novas mídias como sites, blogs, vídeos, podcasts, entre outros conteúdos que possam ser gerados pelos usuários dos produtos. “Nesses casos o que se almeja é a adesão”, disse.

Bolha das marcas

Às vezes, é necessário fazer coisas novas para chamar a atenção. “A Coca-Cola, por exemplo, usou esse recurso chamando atenção para suas iniciativas porque a marca já estava madura e não empolgava mais”, lembrou o professor, explicando, em seguida, que as bolhas acontecem por causa da supervalorização de ações, da incursão de marcas próprias e da devoção por marcas irresistíveis, como a Apple.

Estratégias para o caos

Segundo Philip Kotler, encontrar ideias inovadoras é não ter limites para imaginar novas possibilidades

Há momentos na vida de uma empresa em que nota-se um retorno menor nas estratégias de marketing. Cenários externos, como crises econômicas, demandam adaptações e criatividade para imaginar novas possibilidades, conforme explicou Philip Kotler, no Special Management Program HSM, em São Paulo.

O “guru” alertou que é prudente ter cuidado, por exemplo, com a estratégia de reduzir preços. “Quando o concorrente faz isso, a empresa precisa agregar valor ao seu produto, criar um benefício novo para o cliente e manter o preço. Bons profissionais de marketing devem ser criativos para encontrar a solução num momento como esse”, explicou, antes de alertar: “Cortar qualidade também não é uma opção. Seu consumidor fiel vai perceber a mudança drástica e você pode perdê-lo para sempre”.

Empresas duradouras, segundo o especialista, sabem lidar com essas situações e têm como principais características a postura conservadora em relação a finaciamento, sensibilidade para notar o que acontece ao seu redor, consciência da sua identidade e tolerância a novas ideias. Além disso, priorizam valorizar as pessoas (não os ativos), ter um controle e direção mais soltos, bem como focar no aprendizado e se envolver mais com a comunidade.

Esses pontos são a base estratégica para vencer uma situação de caos e criar um sistema de alerta antecipado. “Saber o que pode acontecer com a sua empresa e com o seu setor faz parte de um planejamento estratégico”, ponderou, destacando, no entanto, que isso não significa criar uma situação de pânico, mas sim nomear pessoas para conhecer bem a concorrência e buscar informações sempre.

Contar com especialistas em novas tecnologias e com profissionais que saibam identificar os interesses de consumidores e clientes também são características importantes, assim como ter pleno conhecimento de leis e regulamentações pertinentes ao segmento em que a empresa atua. “Isso é importante para indicar um sinal vermelho, evitar ruídos e filtrar só aquilo que realmente interessa e que merece preocupação”, afirmou.

O próximo passo, ainda dentro da previsão de situações de caos, é o planejamento de cenários. “Reúna profissionais sêniors da sua empresa e peça que dediquem um dia ou um final de semana para pensarem juntos no que está acontecendo na empresa, no segmento que atuam e no mundo”, aconselhou. Segundo Kotler, isso torna possível apostar no cenário mais provável e pensar no que fazer se o pior cenário acontecer. “É um pensamento condicional, um planejamento de contingência extremamente necessário. Imaginar situações fora da rotina ajuda a se preparar para tudo que pode acontecer”, reforçou.

União: marketing + financeiro

O sucesso nos negócios, para o estudioso, está baseado em duas competências: financeira e de marketing. “Se você tem recursos financeiros e competitividade está no caminho do sucesso. À medida que você amplia a sua fatia de participação no mercado, deve avaliar se o custo desse aumento não é maior que o retorno que vai adquirir”, disse aos executivos que o assistiram em São Paulo.

Uma empresa líder em um setor deve sempre observar o que a concorrência está fazendo para alcançá-la e é necessário, a partir disso, visualizar um mercado maior. “Pense para onde pode crescer. Se conhece muito de um mercado, você pode atuar em outros setores do mesmo segmento”, sugeriu.

Para melhorar a produtividade do marketing e, ao mesmo tempo, otimizar o aspecto financeiro, Kotler, tem três dicas:

• Remunere agências de publicidade com base no desempenho
• Substitua canais de maior custo por outros com custo menor
• Invista nas redes sociais e na automação do marketing

Por fim, como a grande dificuldade da maioria das empresas, na opinião do estudioso, é estabelecer estratégias, ele resumiu quatro passos que devem ser colocados em prática:

• Possua algo que seja difícil de copiar
• Construa uma rede mais forte de stakeholders
• Construa uma marca forte
• Estabeleça uma cultura inovadora

10 mandamentos por Philip Kotler

1º MandamentoPrecisamos entender que a comunicação integrada de marketing é fundamental e desafiadora. O Brasil ainda não tem grandes “maestros” que saibam integrar essa comunicação de fato.

2º Mandamento
O marketing é essencialmente uma conexão de pessoas com outras pessoas. Daí vem a força das marcas regionais, do mercado local. Cabe ao profissional de marketing tornar essas mensagens aplicáveis ao mercado nacional.

3º Mandamento
É importante entender que as marcas têm raízes, mas que é preciso preservar o essencial em busca do novo. Isso é inovação de marca.

4º Mandamento
Crie métricas para avaliar sua marca e invista na criação de modelos capazes de inovar. Faça periodicamente cálculos de valor da marca.

5º Mandamento
O importante para uma empresa não é o que ela faz ou o que ela vende e sim o porquê ela faz. O propósito é a razão de ser de uma empresa – engaja pessoas, alinha projetos e gera resultados.

6º Mandamento
Não existe possibilidade de construir qualquer marca forte se isso não começar dentro de sua empresa. Colaboradores devem estar convencidos do valor de sua marca, devem estar engajados e serem multiplicadores dessa valorização.

7º Mandamento
O consumidor não é tão simples quanto parece. Por isso, se preocupe em conhecê-lo cada vez mais e melhor. Se a sua empresa colabora para aumentar a autoestima do seu cliente, ele estará cada vez mais próximo de você.
8º Mandamento
Ao realizar uma pesquisa, despreze sempre a primeira resposta. Estimule a conversa. É importante falar com o consumidor sempre. E a tecnologia contribui para essa interação.

9º Mandamento
Empresas que olham para a classe C devem saber que ela é conservadora e tem características próprias. Crie produtos direcionados a esse público, ao invés de baratear os já existentes.

10º Mandamento
Crie uma plataforma de desenvolvimento de novos produtos sob a mesma marca. Associe-os à marca e, com isso, agregue valor.

Marketing e-commerce

Segundo Alfredo Pinto, sócio da consultoria de negócios Bain & Company, atualmente, o comércio eletrônico responde por 10% das vendas nos Estados Unidos e, no Brasil, em torno de 3%
“As vendas no varejo tradicional continuam crescendo cerca de 3% anualmente – taxa estável há algum tempo. O e-commerce, por sua vez, tem registrado altas de 15%, 20%, 30% nos últimos anos”.

Na visão dele, em menos de cinco anos, a interação entre comércio e consumidor será feita por uma ampla gama de canais: de malas-diretas a redes sociais; de callcenters a televisores. “Os mais diversos tipos de produtos e serviços estarão ao alcance de um clique no celular conectado à Internet, em casa ou no trabalho, na praia ou na consulta ao dentista”, projeta.

Por meio das mídias digitais, com estímulos adequados ao seu perfil, o consumidor será atraído para a loja, onde um vendedor o espera sabendo exatamente o que ele deseja. Além disso, a estrutura física terá que permitir melhor interação com o produto”, explica Alfredo.

3H

Peters apresentou sua “Teoria dos 3 H’s”. Mas o que são os 3 H’s? “Hilton”, “Herb” e “Howard”, isto é, Conrad Hilton, dos Hotéis Hilton; Herb Kelleher, da Southwest Airlines e Howard Schultz, é claro, da Starbucks. O palestrante explicou a teoria por meio de três mandamentos inspiradores:
1. Faça contato com as pessoas - Schultz visita muitas lojas todos os dias, no mesmo horário, perfazendo pelo menos 25 lojas por semana, ao passo que muitos CEOs da atualidade relegam o contato pessoal a um segundo plano.
2. Concentre-se nos detalhes – Foi perguntado a Hilton qual tinha sido a lição mais importante de sua carreira. Ele respondeu: “Lembre-se de fechar a cortina do chuveiro para dentro da banheira. A cortina do chuveiro dentro da banheira é o que traz o cliente de volta”.
3. Trate clientes como funcionários - Kelleher revelou que o grande segredo do sucesso de sua companhia é tratar seus funcionários como seus principais clientes. O cliente vem em segundo lugar.

Marketing Viral

Marketing Viral para vender!

 
Muito tem se falado sobre ações de marketing e vendas com o menor investimento e maior convergência possíveis, incluindo também a procura cada vez maior pela fidelização de consumidores, buscando torná-los naquilo que o que o marketing moderno chama de clientes evangelistas.
Por estas tendências e necessidades, fica evidente que o uso de ações buzz ou marketing viral passa a ser uma excelente opção para transformá-las em realidade. São temas ainda pouco difundidos, não utilizados fortemente e sem conceitos bem enraizados se comparados a outras ações como, por exemplo, promoções de vendas. De qualquer maneira o uso destas estratégias é um caminho sem volta, ainda mais com o crescimento da internet, que facilita e barateia este tipo de ação.
Temos ainda muita confusão entre os conceitos de marketing viral e buzz marketing. A pergunta que se faz é se existem diferenças entre eles ou são apenas nomes aplicados por autores e profissionais diferentes. Além disso, consideramos que se faz necessária a análise não somente destes dois itens, mas também de outros que passem a constituir uma ação completa, desde a indicação até a venda de produtos.
Para responder estas questões e fazer com que os profissionais possam usar o mesmo padrão de referência, propomos a seguinte analogia e conceituação:
Marketing de boca-a-boca: indicaçãoConsideramos “a ação ou o ato de falar ou indicar algo a alguém”. Ação esta que nasceu praticamente junto com a humanidade e inerente das características do ser humano “social”. Próprio da vida em sociedade, uma necessidade básica de compartilhar coisas boas e ruins.
Todo ser humano, em maior ou menor frequência, já ouviu ou espalhou uma notícia, um fato, ou a popularmente chamada “fofoca”. Estas atitudes das pessoas, intencionalmente ou não, acabaram sendo usadas pelos “comerciantes” de todos os tempos.
Podemos considerar que, quando usadas de forma estratégica e profissional no mercado, temos a integração entre o marketing e o boca a boca. Ou seja, o marketing de boca a boca.
Marketing viral: multiplicaçãoÉ uma fase posterior e mais ampla do marketing de boca-a-boca. É preciso que existam ferramentas tecnológicas que permitam que ele se torne viral (ou pandêmico).
Talvez a primeira tecnologia que propiciou a multiplicação viral de informações tenha sido o telefone. Todavia, nada pode ser comparado à internet. A potencialização foi extrema. Em poucos cliques o conteúdo chega a uma infinidade de contatos e a internet propicia um alastramento muitíssimo mais rápido que no mundo real ou mesmo através do telefone.
Uma observação se faz necessária: consideramos como “fatos virais” as multiplicações de notícias, vídeos, etc. que acontecem naturalmente, sem ou com a intenção de tornar-se viral, mas que não divulgam propositadamente qualquer tipo de marca/produto/serviço.
Ações “pensadas” e preparadas intencionalmente por empresas, utilizadas como forma de divulgar uma marca/produto/serviço, é o que podem ser consideradas como “marketing viral”. Todavia, ainda estamos trabalhado em um nível superficial de “relacionamento” e apenas realizando a função de divulgação ou propagação da mensagem ao possível cliente da empresa.
Buzz marketing: relacionamentoO termo buzz traduzido para o português que dizer zumbido (Michaelis/UOL, 2009), mas podemos citar também alguns outros substantivos que ele indica: sussurro, murmúrio, rumor, isca artificial.
O “marketing do zumbido” é mais do que o espalhe de informações. Realiza um trabalho parecido com o das abelhas, que passam a ter um “relacionamento” mais íntimo e importante com as flores que fertilizam, levando um pouco de seu néctar e outros polens para fecundar outras flores. Uma relação natural, inteligente e necessária para a sobrevivência das duas espécies. Fazendo uma analogia com empresas e consumidores, que bom seria se mantivessem sempre uma relação assim!
Utilizando-se das características e técnicas dos anteriores, o buzz marketing é aprimorado com ações estratégicas bem definidas, elaboradas e monitoradas para atingir os objetivos previamente definidos. Parte do princípio da busca a um nível mais avançado de conhecimento e relacionamento com seu público-alvo, baseados inclusive nos estudos referentes ao consumidor.
O planejamento estratégico é necessário para o sucesso da ação. Busca-se o nível maior de comprometimento entre a empresa/cliente dentro da ação. Também poderão ser utilizadas técnicas e ferramentas de fidelização, ou em um termo mais recente, de evangelização de clientes (fazer com que os clientes sejam fiéis à marca/produto/serviço, ao ponto de querer “evangelizar” e até convencer outros possíveis clientes a comprá-los pensando sinceramente que: “Se é bom para mim vai ser bom para eles”).
Buzz sales: vendasSeguindo o raciocínio anterior, o buzz sales é uma evolução ou uma sequência lógica e com objetivo bem definido, que é vender! Aqui batizamos com o nome de: “buzz sales”, ou “vendas por zumbido”. Esta etapa merece ser “separada”, analisada e planejada com todo o cuidado e atenção pelos profissionais de marketing e de vendas.
Preço, formas de pagamento, atendimento, garantias, etc. precisam ser ainda mais atraentes e as informações, claras e objetivas, para que haja o consumo através do buzz sales “online”. Com o buzz sales fechamos ciclo natural da ação de buzz, inciado pelo marketing de boca-a-boca, potencializado em sua multiplicação pelo marketing viral, qualificado pelo buzz marketing e convertido em vendas pelo buzz sales.
Uma ação pode ter todas estas etapas ou apenas uma, duas ou três delas. Tudo depende da necessidade e objetivos. Mas uma ação completa somente é finalizada com a venda do produto ou serviço.
Buzz force (Força do Zumbido).
O conjunto dessas ações é o buzz force. O termo “force” foi escolhido para que representasse toda a força que uma ação completa, bem feita e realizada pode obter de resultados. É um nome forte, com características de fácil lembrança, de possível aceitação pelos profissionais, e adequado a uma proposta de padronização.
Enfim, podemos relembrar as palavras chaves que resumem as características de cada etapa:
• Marketing de boca a boca: indicação
• Marketing viral: multiplicação
• Buzz marketing: relacionamento
• Buzz sales: venda


Por Marcelo Pirana, consultor de marketing e professor universitário especializado em publicidade e propaganda. O artigo foi baseado em uma monografia para o curso de MBA em Marketing e Vendas da Anhanguera Educacional (FAC3 - Campinas-SP) em 2009.
HSM Online06/11/2009
http://www.hsm.com.br/editorias/marketing-viral-para-vender

terça-feira, 3 de abril de 2012

Você é empreendedor?

Segue o link de um teste muito interessante sobre empreendedorismo.

http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI277453-17184,00-VOCE+TEM+PERFIL+DE+EMPREENDEDOR.html

Coaching

Empreendedores de todos os tamanhos podem se beneficiar com os serviços das empresas de coaching, que ajudam a alcançar resultados e fazer o negócio crescer

Por Flávia Pinho
Editora Globo
Embora seja mais associado a executivos de grandes corporações, o coaching tem sido cada vez mais procurado pelos pequenos e médios empreendedores. Os especialistas, porém, advertem: ao contrário do que se imagina, o processo não foi criado para gerenciar as crises do negócio. “O objetivo é alcançar resultados”, diz Flora Victoria, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Coaching. “Trata-se de um recurso voltado para o futuro, e não para o passado.” Segundo Ana Luísa Cliopas, da Carreira de Propósito, empresas de pequeno porte têm muito a ganhar com a ação do coach. “Existem empreendedores que são realizadores natos, mas têm enorme dificuldade para lidar com pessoas, por exemplo. Também há aqueles que não sabem como agir diante do dilema de crescer ou ser engolido pela concorrência”, diz. “Para estes, a orientação é fundamental.” Antes de usar o serviço, confira as dicas dos especialistas.

>Quando procurar?
Sempre que houver objetivos a atingir ou decisões estratégicas a tomar. “Se há problemas importantes no histórico da empresa, sugerimos uma terapia. Caso contrário, o coaching não fará sua função: ajudar a companhia a crescer”, diz Ana Luísa.

>Quem pode se beneficiar com o coaching?
O empreendedor pode optar por contratar o coaching para si mesmo, para líderes dentro da sua equipe ou para os funcionários.

>Quanto tempo leva?
De três a seis meses, em média, com encontros semanais que duram entre uma hora e uma hora e meia. Mas essa rotina varia. “A frequência pode ser até diária, dependendo da urgência”, afirma Flora.

>Quanto custa?
As sessões custam a partir de R$ 500. O preço depende de fatores como o status do profissional contratado e o objetivo do cliente. Boa parte das empresas de coaching não cobra pela primeira reunião.

Fontes: Ana Amélia Camarano, Coordenadora de População e Cidadania do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), e Tony Bernstein, diretora do Portal Terceira Idade

sexta-feira, 23 de março de 2012

Comunicação como chave de sucesso

Tenho exercitado nos últimos dias a eficácia de uma boa comunicação.
Muitas vezes pensamos que a nossa comunicação é boa, mas será que o receptor das informações também acha isso?
Para saber se realmente a boa comunicação faz a diferença, passei a me dedicar um pouco mais nela em casa e no trabalho. E os resultados foram melhores do que eu imaginava.
Na vida pessoal, o homem e a mulher possuem perfis e formas de raciocínio diferentes, a tendência é de desentendimento, pois a mulher espera uma ação que para o homem muitas vezes não é importante e vice-versa. A importância de se comunicar no canal que a pessoa entende melhor é uma ótima forma de manter os relacionamentos.

Existem diversos canais de comunicação entre eles, o olhar, a fala, o tato, o gesto. E cada um possui um destes mais aguçado. Por isso, para não precisar pensar demais ao se comunicar, a mescla destes canais é a melhor forma.

Todo ser humano gosta de se sentir importante e ter atenção. Por mais que seja um feedback negativo, a preocupação da comunicação, mostra o quanto o outro é importante e foi lembrado.

A partir do momento que decidi me dedicar à melhor comunicação com os clientes, eles passaram a entender os dois lados (o dele e o meu, ou da empresa). Diminuiu o stress, pois ninguém espera a perfeição de ninguém e em momentos difíceis surge a cumplicidade. Aumentou a satisfação, pois as comemorações foram juntas também. E a demanda de serviços também aumentou, pois todos preferem ser atendidos por quem os respeita e os atende bem. Consequentemente, a receita aumentou também.

Quando a comunicação é boa, bons negócios surgem, pessoas te procuram.   

Enfrentei a minha timidez todos os dias da minha vida e sei o quanto é dificil melhorar a nossa comunicação ou mesmo falar em público, mas a comunicação sempre abriu muitas portas.


Atuo com alinhamento de valores e comunicação há mais de 15 anos.
Ministrarei diversas práticas de uma boa comunicação no mês de Maio a começar por Santos - SP. Em caso de interesse na sua empresa, na sua cidade, meu contato thayse@gmail.com
  

segunda-feira, 5 de março de 2012

domingo, 4 de março de 2012

Gestão Financeira Pessoal

É incrível como ano após ano, na gestão financeira, sempre nos deparamos com os mesmos questionamentos, muda-se a forma, o gasto, a receita, a despesa, mas sempre com os mesmos questionamentos.
Quando se tem a vida financeira próspera, sempre há a questão de onde investir.
Quando a vida financeira é mais apertada, há 2 questões: onde captar mais recursos ou como diminuir as despesas.
Para captar mais recursos é importante verificar se existe capacidade e tempo para isto, pois gerar receita requer tempo e dedicação.
Para diminuir as despesas, analisamos o corte de gastos. Existe algum excesso nas suas finanças? Se for excesso mesmo, corte.
Mas existem despesas que parecem excesso e não são. Preste bem atenção nisto. 
Um financiamento, por exemplo. Geralmente o financiamento vem da aquisição de algum bem. Este bem é importante? Se vender o bem, precisará comprar outro? Se comprar outro, quanto vale um bem novo ou outro bem similar atualmente?
Um carro deprecia-se e vale menos a cada dia, se vendê-lo, acabará comprando um outro de valor superior ou qualidade inferior, mas se precisar financiar novamente, voltará a ter novos gastos.
Um imóvel, apesar dos juros que paga, muitas vezes, para adquirir um de qualidade equivalente, pela valorização, pagará muito mais.

Como será a sua vida sem a despesa?  Sem o bem? Muitas vezes pensamos em fazer economias e no final acaba-se apenas transferindo as despesas para um outro tipo de despesa.
Deixa de comprar chocolates e começa a pagar um terapeuta!!!!

O jeito é ter criatividade para gerar novas oportunidades e pensar no que é realmente necessário. Com certeza é cortes a fazer e há receitas a receber. Mas é importante mudar-se culturalmente para isso, e assim, conseguirá analisar qual é o equilíbrio. Cada um tem o seu. Cabe a você saber qual é.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Sete dicas para o networking

Extraí  longos trechos interessantes de um artigo da New York Times. Aliás, acabei extraindo tudo, pois achei muito interessante! Com essa lei de direitos autorais rondando por aí, dá até medo. Mas conhecimento deve ser difundido: gera bons negócios, dá um up na economia.

Networking parece um dom, nao é? Neste artigo, eles mostram que nao. Que sao simples açoes que devemos tomar no dia a dia, sem falsidades e sem enrolaçoes.
Vale a pena conferir. Fácil nao é, pois exige dedicaçao, mas o item 7 diz tudo!
Pensar em ajudar ou servir alguém pode vale o esforço do network!


Fazendo contatos em sete passos simples

"Networking é como escovar os dentes: é natural ou agradável? Não muito. Porém, é suficiente escovar somente quando se tem dor de dente? Lamentavelmente, não. Da mesma forma, o networking requer atenção cuidadosa e constante durante um período prolongado de tempo.

Eles sugerem que a familiar correria por ajuda quando se precisa de algo urgente _ emprego, conselho ou doação de caridade _ não é networking, mas parte do processo de "vendas". A maioria das verdadeiras relações de networking será criada muito antes de se precisar delas. Além disso, quanto mais se trabalhar no investimento, maior pode ser o retorno.

Para a maioria das pessoas, formar contatos não é uma coisa natural. Um jardim abundante não é criado da noite para o dia. As plantas são selecionadas com deliberação atenta e cuidadas ao longo do tempo. As plantas indesejadas são identificadas lentamente e removidas.

Se você quiser plantar um jardim, a pergunta pode ser: como começar? A resposta é fácil: comece hoje e dê pequenos passos.

Comece pela comunicação. Faça muitas perguntas às pessoas que conhecer e mostre interesse por suas paixões. Se precisar de favores de imediato, não peça demais. Pedidos simples de conselho ou sugestões de contato facilitam que os outros o ajudem. É preciso fazer um depósito no banco da amizade antes de solicitar um saque grande.

Continue com o reconhecimento. Sempre deixe as pessoas saberem que você reconhece sua ajuda. Um bilhete de agradecimento escrito à mão ou um gesto de atenção se destaca num mundo em que o e-mail reina supremo.

Não se esqueça de conferir o estoque. Não faz mal produzir uma lista de vez em quando. Quem você conhece? E, mais importante ainda, quem deseja conhecer?
Aqui estão sete considerações práticas para ajudá-lo a dominar a arte de construir relacionamentos reciprocamente benéficos de longo prazo.

1. Interdependência.
Nossa capacidade de trabalho em equipe e habilidades de gestão de relacionamento são tão importantes quanto os projetos que tocamos. Vale a pena reconhecer o valor do processo de networking e abrir espaço para ele.

2. Perseverança.
As coisas boas demoram e é preciso beijar muitos sapos antes de encontrar um príncipe. O segredo é começar a construir sua rede de contatos muito tempo antes de precisar dela.

3. Reciprocidade.
O networking não se resume ao que os outros podem fazer por você. Pense no que você tem a oferecer. Às vezes começa com um simples cumprimento por uma apresentação ou projeto. Se oferecer ajuda a alguém, não se esqueça de ir até o fim. Confiança e reputação dependem da credibilidade.

4. Similaridade.
Embora seja mais fácil fazer amizade com pessoas parecidas com você, é sempre possível achar um meio-termo com os outros, independentemente de parecerem muito diferentes no começo. Saia da sua zona de conforto e aprenda com pessoas com formações, objetivos e incentivos variados.
Bill Gates declarou numa entrevista que prefere ler a revista inteira, não apenas as partes que o interessam. Assim, ele sempre aprende algo novo.

5. Proximidade.
A maioria das relações sociais nasce da proximidade. Contudo, ser próximo não vai ajudá-lo se você não tentar também se envolver ativamente.

6. Fecundação cruzada.
Os líderes bem-sucedidos influenciam contatos de uma rede para outra. Pense nas pessoas da sua lista de contato. Quem precisa de atenção? A quem devemos favores ou quem precisa da nossa ajuda? É possível começar a pensar na sua rede como uma jornada para a vida inteira em vez de uma iniciativa isolada.

7. Sociabilidade.
Se você não gosta de conhecer pessoas novas, é improvável que elas gostem de ficar ao seu lado. Portanto, é essencial encontrar locais e situações nas quais goste de fazer contatos, em vez de se forçar a tentar agradar em cenários desconfortáveis. Conhecer gente nova pode ser divertido, desde que saiba o que funciona melhor para você e não veja isso como uma tarefa.
Consiga tempo para levar uma vida completa fora do trabalho. Pode ser uma experiência poderosa e recompensadora passar tempo com pessoas que o valorizam, não o que você faz nem o que isso lhes propicia. Tais relacionamentos são uma fonte valiosa de energia e autoconfiança.
Em todos os aspectos da vida, o networking não se resume à pergunta básica: "Como isto vai me beneficiar?" Faz mais sentido perguntar: "Como posso contribuir para essa situação?"
Você será recompensado no devido tempo, à medida que seu jardim crescer.

Como garantir a produtividade da sua empresa?

Esta matéria da HSM é bastante interessante.... totalmente calculista quando o assunto é custo, mas ressaltando a importância da interaçao dos sócios e do investimento em recursos humanos.
Para que tenha mais facilidade na leitura, vamos grifar os pontos interessantes!!

O que fazer para melhorar a produtividade em 2012?

Especialista garante que a má otimização dos processos é uma das principais causas da falta de competitividade dos preços

Assim como a maioria dos empresários brasileiros, eu compartilho da preocupação referente à falta de competitividade dos preços dos nossos produtos frente aos concorrentes estrangeiros. Entendo que uma (e talvez a principal) causa disso pode ser a seja a baixa produtividade dos processos, que ocorre por vários motivos – desde parques industriais desatualizados até a falta de ferramentas gerenciais adequadas, mas também pelo próprio desinteresse da alta direção das empresas no assunto.

Em 1987, o professor João Carlos Hopp, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), sabiamente disse: ”o administrador financeiro da década de 80 está inteiramente absorvido na tarefa de fazer dinheiro pela administração do próprio dinheiro e está cada vez mais divorciado do processo de geração dos lucros operacionais”.

Infelizmente, esta afirmação ainda é uma realidade tanto pela falta de opções em ferramentas gerenciais como também porque atuar neste campo dá muito trabalho e, por puro comodismo, deixam de lado esse importante gerador de lucros. E então, “os asiáticos agradecem”.

E quando o assunto são os problemas do nosso País para conseguir equiparar os preços com concorrentes como China e Japão, podemos destacar:

●    Alto custo Brasil (impostos, taxas etc.);
●    Paridade do dólar;
●    Falta de financiamento (ou dificuldade para conseguir esse tipo de auxílio);
●    Mão de obra cara.

A busca por mais produtividade ainda carece de ações e a indústria nacional engatinha frente aos concorrentes asiáticos nesse assunto, o que eleva exponencialmente a busca na excelência em competitividade.

Esta excelência, que precisa ser objetivada, só é alcançada quando as ações nos processos vislumbram quatro ciências: administração, economia, engenharia e marketing, que em sinergia atuam em qualquer empresa, cada uma com a sua importância, mas uma completando a outra.

O ciclo operacional de uma empresa qualquer, obrigatoriamente inicia-se pela previsão de vendas, o que tecnicamente deve ser elaborada por marketing e aprovada pela alta direção. O que deveria ser a única referência de projeção de demanda aos outros departamentos, na prática não é.
Ao adquirir um maquinário ultramoderno, por exemplo, uma grande empresa garante produção em menor tempo. No entanto, este ganho fica praticamente restrito à área técnica (no caso, a engenharia), e não é corretamente utilizado pelas outras três áreas.

Isso acontece não por falhas de comunicação, mas porque boa parte das empresas operam com políticas e ferramentas gerenciais inadequadas de custeio e de precificação (quando as têm), e sequer conseguem mensurar estes benefícios técnicos quanto mais repassá-los aos custos e, consequentemente, aos preços de cada produto de direito. Esta é a amplitude que o ganho de produtividade deve ter para a excelência.

Já nas pequenas e médias empresas, dá para contar nos dedos as que possuem algum tipo de registro dos processos. Ou seja, nem as receitas dos próprios bolos possuem e os esforços que fazem no seu dia a dia para melhorar a produtividade se tornam ínfimos, por serem feitos sem nenhum planejamento e sem a correta medição. Portanto, as maiores e principais ações não são executadas, o que compromete e muito a excelência.

Como começar?

Para obter a excelência em produtividade e competitividade necessárias uma empresa precisa ter:

●    Fichas de processos – Os processos produtivos de cada item devem minuciosamente ser fielmente descritos, operação por operação, máquina por máquina, setor por setor, uma vez que sem a receita de cada bolo nada se faz;
●    Horas paradas – É imprescindível registrar, analisar, acompanhar e controlar as horas improdutivas da empresa, já que é possível contabilizar perdas de 12% a 40% das horas disponíveis;
●    Horas produtivas – As indústrias se concentram na racionalização dos tempos produtivos, mais especificamente nos tempos padrões, achando que estão agindo nos tempos totais, mas não estão. Em um processo produtivo, atuam os seguintes tempos:

a) Tempo de Preparação: tempo para preparar uma máquina ou célula para produzir um determinado item;
b) Tempo Padrão: tempo que um operário treinado normalmente leva para produzir um item;
c) Permissões: é o tempo que se perde com necessidades pessoais, recebimento de instruções, ritmo, posição de trabalho etc.;
d) Tempo Total = tempo de preparação + tempo padrão + permissões

Ao focar apenas no tempo padrão, as empresas deixam de lado outros tempos importantes, em que ocorrem perdas extremamente representativas que podem até ser mais relevantes do que os próprios tempos padrões em certas ocasiões.

Por último, é importante destacar quatro pontos que precisam ser extremamente valorizados:

1.    Gestão de pessoas
2.    Análise/Engenharia de Valores
3.    Metodologia de Custeio, Horas Paradas e Precificação
4.    Participação da alta direção

Assim, considero que esta excelência na produtividade e competitividade deva ser objetivada constantemente, e que qualquer empresa corretamente orientada por um especialista e que conte com formas gerenciais eficientes pode certamente ser capaz de conquistar esses objetivos.

Luiz Carlos Freire Cimatti é sócio-diretor da LC Consultorias, que fornece soluções em gestão para pequenas e médias empresas. Há 35 anos atua nas áreas de precificação estratégica, custeio, avaliação de marca, processos e demais aspectos da gestão empresarial.
Portal HSM
20/01/2012





segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Como manter a mente sã?

Manter a mente sã também faz parte de uma boa gestão!

Depois dos 27 anos, segundo os cientistas, as células do cérebro começam a morrer. Um homem nessa idade tem aproximadamente 100 bilhões dessas células, chamadas neurônios. É com eles que nosso cérebro interpreta os estímulos do mundo exterior. Eles são responsáveis por reconhecer o rosto de uma pessoa, ou permitir que você se localize usando um mapa. Até que a temida morte dessas células tem início.

Mas em experiências com ratos, cientistas comprovaram que há exercícios para o cérebro que fazem esses neurônios de alguma forma serem reativados. E quem diria que esses exercícios poderiam incluir peixinhos virtuais?

O jogo é seguir os peixinhos e descobrir quais foram os dois que engoliram diamantes. A repetição desse jogo, segundo o estudo, melhora a visão periférica, aquela que a gente usa quando dirige. É como se cada um dos peixinhos fosse um elemento do trânsito. O desafio é não perder nenhum deles de vista.

“Os resultados científicos de pessoas que fazem esse tipo de exercício mostram que elas conseguem melhorar a capacidade de dirigir de forma segura”, afirma o neurocientista e professor Rogério Panizzuti, da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

O jogo faz parte de um método que se chama neuroterapia cognitiva, que Panizzuti trouxe para o Brasil depois de estudar na Califórnia. “A neuroterapia cognitiva pode fazer o cérebro de uma pessoa rejuvenescer. A gente observou em pessoas acima de 65 anos um rejuvenescimento em torno de 10 a 15 anos, então o cérebro de uma pessoa de 65 anos passaria a funcionar como se ela tivesse entre 40 ou 50 anos”, explica.

Ginástica para o cérebro virou negócio. Um curso no Rio promete mais concentração, mais inteligência e mais criatividade. O estudante Carlos Redusino ainda é bem jovem, mas quer estar mais preparado para o vestibular. “Eu ficava um pouco avoado nas coisas. Agora consigo me concentrar um pouco mais”, diz.

“A concentração é a primeira coisa que a gente nota. Os alunos chegam reclamando que não conseguem fazer suas atividades quando há barulho ou outras pessoas falando, e já na segunda aula eles já conseguem fazer mesmo com outras pessoas ao lado”, afirma a psicóloga Vanessa Azevedo.

Durante a primeira hora de aula, o exercício é com um ábaco, uma das primeiras ferramentas de cálculo da humanidade. Sozinho, o aluno precisa vencer uma apostila com cálculos cada vez mais difíceis. “Acho que eu fiquei mais atenta às coisas. Eu não tinha muita paciência”, diz a aposentada Iara Freitas.

Na segunda parte da aula, tem sempre uma atividade diferente. A psicóloga Vanessa Azevedo lança um exercício para a aposentada Jane Machado para trabalhar noções de espaço. “O médico também achou excelente, disse que a evolução foi muito boa. Nem fiz outro exame neurológico”, conta a aposentada.

“A rotina faz com que o cérebro fique como se fosse estagnado. A pessoa que segue sempre uma rotina não vai ter um avanço. Então, a gente saindo do nosso dia a dia com pequenas mudanças, vai fazendo alguma diferença. Com o passar do tempo a gente vai perceber essas mudanças”, explica a psicóloga Vanessa Azevedo.

O Fantástico mostra 10 dicas para turbinar seu cérebro. Pequenas mudanças, que podem ser incluídas no seu dia a dia: Mas atenção: a primeira dica deve ser seguida com cuidado para evitar quedas.

 
Fonte: Fantástico

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Os caminhos da boa gestão familiar

A Gestão familiar é sempre um desafio para os negócios. Por isso, alinhar os valores, as estratégias da empresa é importante. A empresa deve ter uma visão, os sócios sucessores podem ter visões individuais não alinhadas. E assim, a empresa corre sérios riscos de projetos paralelos que, ou caminham para rumos diferentes ou demandam esforços dobrados para chegar nos mesmos objetivos.
 
A boa conversa, a profissionalização dos procedimentos, o respeito à hierarquia, a definição da estratégia da empresa pode ser a solução. Mas isto não ocorre de um dia para o outro, a empresa precisa se preparar.
 
 
Este artigo, publicado pela HSM, tira algumas das principais dúvidas que assombram esta estrutura de gestão:
 
 
A gestão corporativa familiar sempre foi, é e deverá continuar sendo um enorme desafio para os gestores, sejam eles membros ou não da família. Nesta edição do Você Pergunta, o HSM Online traz Eleusa Maria Garcia Melgaço, diretora executiva do The Family Business Network Brasil, entidade que reúne as maiores famílias empresárias do mundo e presidente do Conselho de Família do Grupo Algar, para responder questões sobre a epopéia de gerir uma empresa familiar.
Eleusa compartilha atualmente do conceito de governança invisível desenvolvido dentro do Grupo Algar. Ainda pouco conhecido no Brasil, o conceito basicamente diz respeito a todos os processos que ajudam a manter uma relação saudável entre os membros da família (que não “aparecem” no dia-a-dia) e os executivos da empresa.
Para isso foram criados canais formais dentro da empresa para que os anseios da família cheguem à organização, sem prejudicar sua governança. Desde a constituição do organograma, que contempla uma estrutura decisória com dois conselhos estratégicos: o de administração e o “de família”, até um processo formal para qualificação da relação entre a família e os negócios, com reuniões quatro vezes por ano, para manter a coesão do grupo.
Confira abaixo a entrevista.
1 - Quais os primeiros passos para iniciar uma mudança e estruturação de “uma gestão invisível” em uma empresa familiar, concentrada na figura do dono (principal gestor e acionista), quando se trata de criar uma nova cultura, adequar as estruturas e ainda adequar os gestores que agem individualmente, sob a figura do patriarca? Enviada por Alcides Ziglioli.
Eleusa Melgaço:
Para uma boa governança invisível é fundamental o envolvimento da família (membros de diferentes gerações) para o alinhamento dos valores. A criação de regras antes da necessidade das mesmas também diminui a possibilidade de conflitos futuros. Elas podem fazer parte da Constituição da Família. E por último, mas não menos importante, estabeleça fóruns distintos para se conversar: Conselho de Família ou Sócios, Conselho de Administração e demais comitês e Assembléias de Acionistas. Referente à concentração do negócio na figura do dono, cito como exemplo a profissionalização do Grupo Algar e a gestão de governança, que possibilitaram juntas que as mudanças ocorressem de forma natural ao longo dos anos. E cada detalhe ajuda. Na relação família e gestores, por exemplo, os papéis e os fóruns devem estar bem definidos assim como valores e cultura da empresa.
2 - Em média qual o tempo considerado adequado para conduzir uma transformação dessa magnitude? Enviada por Alcides Ziglioli.
EM -
Cada família tem uma complexidade diferente. Não existe um tempo padrão. Variáveis como tamanho da empresa, números de funcionários e familiares envolvidos, linhas de negócios, influenciam no tempo necessário para qualquer transformação. Vale lembrar que governança não é um programa implantado na empresa – é um modelo de gestão.

3 - De que maneira o Conselho de Família costuma orientar as empresas familiares com relação a sucessão e manutenção do negócio, nos casos de falecimento de algum dos sócios ou de uma pessoa-chave nesta empresa? Enviada por Luciana Pitta.
EM-
A sucessão deve ser pensada antes da necessidade. Da mesma forma, a formação dos herdeiros – para o papel de acionista – é de fundamental importância; independentemente de estarem futuramente na gestão ou não. Para conhecimento, é comum também que o controle seja familiar, mesmo que o principal executivo não seja da família. O importante é que a família esteja preparada como acionista, estando presente ou representada por um membro no Conselho de Administração ou de sócios.

4 - Segundo especialistas em consultoria empresarial, a sucessão é uma questão fundamental para o futuro de uma empresa de gestão familiar. Como as empresas brasileiras se preparam para essa fase de transição? Enviada por Luciana Pitta.
EM - Conforme citado acima, a sucessão deve ser pensada antes da necessidade. A preparação da família como trabalhadora, acionista e apenas como família é fundamental para que a perenidade da empresa seja garantida e não apenas alguma fase de transição. O seguro de vida não garante o processo sucessório, ele apenas resolve algum eventual problema financeiro. O processo de sucessão é muito mais complexo e cada empresa deve achar o seu "timing" para fazê-lo.
5 - Algumas pesquisas apontam que de cada 100 empresas familiares brasileiras, apenas 30% chegam à segunda geração e 5% a terceira. Considera-se que 70% das empresas familiares encerram suas atividades com a morte de seu fundador. O que é preciso para que uma empresa passe por esse processo de transição de forma bem sucedida? O seguro de vida como proteção é válido neste caso? Enivada por Luciana Pitta.
EM -
De um modo geral, é necessário ter planejamento e segurança na gestão, independente do tamanho da empresa familiar. Diretrizes e regras claras para a participação dos acionistas e encontros específicos são essenciais para que a empresa realize a transição das gerações com tranqüilidade. No caso do Grupo Algar, nosso CEO representa a terceira geração da família. Mais uma vez, não vejo como o seguro de vida se encaixa nessa resposta. Isso é uma questão a parte e não garante a perenidade dos negócios.
6 - De que forma os empresários podem se proteger financeiramente no caso da perda de um sócio ou um executivo-chave da empresa? O seguro de vida é uma das opções de em prevenção? Enviada por Luciana Pitta.
EM -
A principal prevenção é a preparação e formação corretas dos acionistas. Principalmente, daqueles que pretendem atuar como funcionários da empresa. Não vejo o seguro de vida como prevenção neste caso, ele garante apenas um retorno financeiro e não resolve o problema de gestão. Neste caso, precisamos ter um plano de sucessores para os executivos-chave da empresa, incluindo algum acionista que participe do quadro de funcionários.
7 - A empresa do meu pai tem 25 anos no mercado, há 10 anos eu trabalho com ele. Este ano decidi assumir a empresa, pois ele pensa em se aposentar. Entro num conflito de prosperidade dentro da empresa: meu pai está estacionado e não pensa em crescer, somente manter. Eu, sendo jovem e com novas idéias, quero ampliar os negócios. Qual o melhor caminho a seguir? Manter a empresa que já tem renome e está estabilizada com experiência, ou arriscar novos negócios com a possibilidade de queda por minha vontade e determinação? Enviada por Muriel Andréa.
EM
- Esse choque entre as gerações é muito comum, principalmente, quando ocorre da primeira para a segunda, onde a figura do "dono" é muito forte. Como diz um respeitado consultor, "a figura do criador (fundador) e da criatura (empresa) não se diferencia". Mas, penso que cada geração imprime sua marca e sua forma de gestão. Se você gosta do que faz e anseia perpetuar a obra de seu pai, vale a pena a tentativa de implementar melhorias, partilhando sempre com seu pai. Entretanto, se o que lhe realiza é outro negócio, o melhor é seguir sua vocação.

8 - Possuímos uma empresa familiar que existe há 59 anos com dois sócios (irmãos) e gostaríamos que nossos filhos seguissem com a empresa. Temos um filho de 15 anos e uma filha de 18 anos, mas eles não querem nem vir para a empresa, não participam e não sentem amor pela mesma. Isto está gerando muito desconforto e intrigas familiares. Como proceder neste caso? Como fazê-los ter amor pela empresa? Enviada por Nilva Picolo.
EM - O amor pela empresa não pode e não deve ser uma imposição. É importante que o herdeiro não só conheça o negócio como também aprecie a historia dos fundadores - e em determinado momento se sinta parte dessa história. A criação de momentos para contar a história da empresa, mostrar as principais conquistas e desafios, resultados e planos para o futuro pode ser um caminho para conquistas a família. É interessante que eles participem de fóruns voltados para "futuras gerações" de empresas familiares. Assim, poderão também escutar um pouco de outros jovens que vivem o mesmo momento dentro de outros grupos familiares. A troca de experiência é muito valiosa.

9 - Em uma empresa que já atua há quase 50 anos no mercado e que está experimentando a primeira sucessão (dos donos para a 1ª geração), como fazer para que os sócios que assumirão o comando não confundam a proatividade de seus gerentes com invasão de privacidade? Isto é, até que ponto deve o profissional deixar de lado toda sua formação técnica e capacidade de criação para não entrar em conflito com interesses pessoais dos sócios? Enviada por Eduardo Bittar
EM - A melhor maneira para definir papéis é estabelecer diretrizes e regras claras – que devem ser transmitidas a todos os funcionários – sejam da família ou não. O profissional deve exercer a sua função executiva para esclarecer eventuais desacordos com os acionistas. O papel do executivo é utilizar a sua formação técnica para cuidar dos negócios da melhor forma possível e não "agradar" apenas o acionista. Esse conflito não pode colocar em risco a saúde do negócio.

10 - Qual seria sua sugestão para que o processo de sucessão familiar não ocasione abalos no clima organizacional e nem reflita nas ações dos colaboradores a falta de unicidade de comando na gestão da empresa? Enviada por Eduardo Bittar.
EM -
Como dica geral, a transparência na comunicação das informações e no relacionamento com familiares e funcionários de empresa é muito importante para que a sucessão ocorra de modo tranqüilo e profissional. Um plano de sucessão também é fundamental para que o processo seja bem aceito por todos.

11 - Estou iniciando a transferência da gestão de minha empresa a dois filhos que vieram trabalhar comigo há cerca de 2 anos, com formação acadêmica diversa do negócio, porém muito comprometidos com nosso futuro. A minha empresa tem 13 anos, e apesar de antiga no segmento de segurança ocupacional, ainda é pequena e jovem. Nosso faturamento é baixo, comparando-se com outros segmentos. Sinto necessidade de ter assessoria e consultoria externa nesta fase, por um período longo, onde seria revista toda a metodologia empresarial visando uma administração moderna e atualizada. Gostaria de receber sugestões para identificar profissionais para eu contactar. Enviada por Luiz Fernando Gerevini.
EM -
Na resposta da pergunta número 8, disse que a troca de experiência é muito válida. Ela pode acontecer com profissionais renomados do mercado ou a partir de contatos com instituições e assessorias. Sugiro conhecer o trabalho do FBN - The Family Business Network. È um excelente primeiro passo. Nós utilizamos a Höft Consultoria para auxiliar no processo de conscientização e formação dos acionistas.


Portal HSM
18/05/2010

Bom conteúdo e público direcionado garantem sucesso em redes sociais

Criar conteúdo estratégico para determinado público-alvo pode ser mais importante do que ter uma grande quantidade de fãs na web


É cada vez maior a presença das marcas nas redes sociais e esta realidade tem levado a uma ampla discussão sobre qual tipo de atuação definiria, de fato, o sucesso ou o fracasso da comunicação realizada nessas novas mídias.

Dados do SocialBakers apontam as cinco marcas com o maior número de fãs no Facebook, evidenciando a forte presença das marcas na rede e no mercado brasileiro. Veja o ranking e números:

1. Guaraná Antártica: 3.304.409
2. Skol: 2.599.118
3. L’Oréal Paris Brasil: 2.140.960
4. Hotel Urbano: 1.407.095
5. Brahma: 1.350.196

Para Eden Wiedemann, gerente de conteúdo e mídias sociais na F.biz, o que as empresas do ranking têm em comum é o fato de serem grandes marcas que já possuem há algum tempo relação online e offline com o público. Porém, não é o grande número de fãs que define o sucesso de uma marca nas redes sociais.

“É preciso, antes de tudo, pensar nos objetivos que se pretende atingir, oferecendo um conteúdo útil para as pessoas certas. Quando eu falo com um milhão de pessoas e só preciso falar com 50 mil eu aumento meu custo de manutenção”, alerta.

Priorizar a audiência e não a eficiência é uma cultura que as empresas brasileiras ainda trazem como resquício os moldes da comunicação na velha mídia para a comunicação online.

“É uma visão completamente ‘IBOPE’. Muitas empresas têm ampla presença digital, mas ainda não sabem o que construir com isso. O resultado é uma comunicação ineficiente, pois oferece um conteúdo irrelevante para o público errado”, explica ele.

O enorme número de fãs presentes nas fanpages também é resultado de um hábito trazido outrora pelo Orkut, em que as pessoas ingressavam em comunidades que descrevia um pouco de sua personalidade.

No Facebook, mesmo sem ser esse o objetivo, ainda é um sentimento que muitas pessoas têm ao curtir as páginas. Portanto, o mais difícil não é fazer a pessoa virar fã, mas fazer este fã interagir com o conteúdo gerado pela página.

“Tem o perfil que ‘curte’ tudo com que se identifica. Para esse, é preciso oferecer um conteúdo que agregue valor a sua vida, de uma forma estratégica”, afirma Wiedemann, explicando que o ideal é achar um meio termo entre o que o público quer ouvir e o que a empresa tem a falar.

O passarinho vendedor

Muitas marcas conseguem alinhar suas estratégias à dinâmica do microblog twitter, realizando ações de sucesso entre seus “seguidores”. No ano passado, por exemplo, a Tecnisa conquistou o feito de realizar a primeira venda de um apartamento pelo canal no mercado brasileiro.

A página da empresa, que existe desde fevereiro de 2008, lançou uma promoção exclusiva para as redes sociais, oferecendo 2 mil reais em vale-compras e armários planejados para quem comprasse um imóvel por meio do canal. Foram 27 solicitações de interesse até o fechamento da primeira compra que gerou 140 comentários pelo canal, em 24 horas.

“Esta conquista inédita fortalece nossa estratégia de divulgação online dos imóveis. Afinal, conseguimos um excelente resultado com baixo investimento”, afirmou na época Romeo Bussarello, diretor de marketing da Tecnisa, para o jornal Valor Econômico.

Na avaliação do diretor, as ações promocionais aplicadas nas redes sociais podem ser ferramentas valiosas quando aplicadas com inteligência, uma vez que as marcas não faziam parte do dia a dia das pessoas e as promoções oferecidas via Facebook e Twitter tornam-se eficientes para tirar o comprador da inércia, estimulando a interação empresa-cliente.

“A maioria vai estar interessada somente em um prêmio? Sim, mas sempre fica um residual realmente interessado em interagir com a marca que pode ser trabalhado de forma inteligente”, conclui.
Fonte:
Portal HSM
17/01/2012

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Tenha sempre uma ferramenta em mãos


Ao preparar um discurso ou uma apresentação tenha sempre em mãos uma ferramenta.

A vida é feita de desafios e para cada desafio é importante estar preparado com uma ferramenta chave que garantirá o seu sucesso.

Existem pessoas de perfis diferentes: lógicas, emocionais, sequenciais, randômicas, musicais, espaciais, etc. Algumas são mais auditivas, outras são mais observadoras e captam melhor a mensagem através do olhar, outras no toque.

Para preparar a ferramenta convém analisar o público alvo.

Alguns exemplos de ferramentas: slides de apresentação, relatórios com números estatísticos, música.


No caso de vendas, a apresentação da empresa pode ser através de vídeo, revista, folhetos, o próprio produto. E para cada ferramenta muitas vezes é necessário sub-ferramentas, como, por exemplo: uma apresentação para muitas pessoas precisa de projetor, laptop.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

TOC - Teoria das Restrições

A teoria das restrições é um conceito muito utilizado para o processo produtivo de uma empresa, no qual identifica-se o gargalo do processo de produção. Após a identificação, é importante executar ações para que este gargalo seja reforçado e otimizado. E este processo passa a ditar o ritmo dos demais.


(Por Miguel Abuhab, um homem que não pára, pág 177)


"Uma forma didática de entender o TOC é comparar o organismo que se quer analisar a uma corrente que tem um elo mais fraco. A teoria prega que é exatamente esse elo que precisa ser reforçado; qualquer esforço em outra parte desse todo vai fazer com que esse elo mais fraco venda apenas a se romper mais rapidamente.

...  tudo se trata de um processo contínuo... não há espaço para aquela mágica capaz de resolver todas as questões para sempre. É tudo pontual e precisa ser revisto sempre, mesmo porque, ao resolver um dos elos, o sistema passa a um novo equilíbrio e possivelmente o gargalo se desloca para um outro ponto.

As etapas são:

1 Identificar a(s) restrição(ões) do sistema.

2 Decidir como explorar a(s) restrição(ões) do sistema.

3 Subordinar tudo o mais à decisão acima

4 Elevar a(s) restrição(ões) do sistema

5 Se num passo anterior uma restrição foi quebrada, volte à primeira etapa, mas não deixe que a inércia cause uma restrição no sistema.

 

São utilizados 3 perguntas fundamentais

O que mudar?

Para o que mudar?

Como causar a mudança?

 

Criação do Diagrama de Nuvem (DDN):

A - o bjetivo, que é o oposto do Problema Raiz

B - uma condição necessária para que esse objetivo seja atingido

C - outra condição necessária para que esse objetivo seja atingido

D - um requisito essencial para que se atinja a condição necessária B

D´- um requisito essencial para que se atinja a condição necessária C.

 

Ao se montar a Nuvem, a primeira coisa a ficar claro é que D e D´ não podem acontecer ao mesmo tempo, que é apenas a percepção que diz que se precisa das duas coisas ao mesmo tempo, ou que a solução é encontrar um meio termo. A solução tem de ser a eliminação completa do conflito. Isso vai forçar as pessoas a abandonar alguns pressupostos básicos da realidade da empresa.

 

Assim a Nuvem dá a direção a ser seguida, uma idéia única. A solução em volta da idéia que saiu da Nuvem precisa ser construída.  Criando-se a árvore da realidade futura (arf)

 

Quando chega-se a ARF; chega-se à estratégia.

Definir então a árvore de pré-requisitos (apr) - passos e sequência lógica.

Na construção da APR., imaginar a construção da Árvore da Transição (AT), onde estão as ações e a sequência para se chegar aos objetivos intermediários da APR. A AT define também quais são as ações necessária e suficientes para mudar a realidade"