A teoria das restrições é um conceito muito utilizado para o processo produtivo de uma empresa, no qual identifica-se o gargalo do processo de produção. Após a identificação, é importante executar ações para que este gargalo seja reforçado e otimizado. E este processo passa a ditar o ritmo dos demais.
(Por Miguel Abuhab, um homem que não pára, pág 177)
"Uma forma didática de entender o TOC é comparar o organismo que se quer analisar a uma corrente que tem um elo mais fraco. A teoria prega que é exatamente esse elo que precisa ser reforçado; qualquer esforço em outra parte desse todo vai fazer com que esse elo mais fraco venda apenas a se romper mais rapidamente.
... tudo se trata de um processo contínuo... não há espaço para aquela mágica capaz de resolver todas as questões para sempre. É tudo pontual e precisa ser revisto sempre, mesmo porque, ao resolver um dos elos, o sistema passa a um novo equilíbrio e possivelmente o gargalo se desloca para um outro ponto.
As etapas são:
1 Identificar a(s) restrição(ões) do sistema.
2 Decidir como explorar a(s) restrição(ões) do sistema.
3 Subordinar tudo o mais à decisão acima
4 Elevar a(s) restrição(ões) do sistema
5 Se num passo anterior uma restrição foi quebrada, volte à primeira etapa, mas não deixe que a inércia cause uma restrição no sistema.
São utilizados 3 perguntas fundamentais
O que mudar?
Para o que mudar?
Como causar a mudança?
Criação do Diagrama de Nuvem (DDN):
A - o bjetivo, que é o oposto do Problema Raiz
B - uma condição necessária para que esse objetivo seja atingido
C - outra condição necessária para que esse objetivo seja atingido
D - um requisito essencial para que se atinja a condição necessária B
D´- um requisito essencial para que se atinja a condição necessária C.
Ao se montar a Nuvem, a primeira coisa a ficar claro é que D e D´ não podem acontecer ao mesmo tempo, que é apenas a percepção que diz que se precisa das duas coisas ao mesmo tempo, ou que a solução é encontrar um meio termo. A solução tem de ser a eliminação completa do conflito. Isso vai forçar as pessoas a abandonar alguns pressupostos básicos da realidade da empresa.
Assim a Nuvem dá a direção a ser seguida, uma idéia única. A solução em volta da idéia que saiu da Nuvem precisa ser construída. Criando-se a árvore da realidade futura (arf)
Quando chega-se a ARF; chega-se à estratégia.
Definir então a árvore de pré-requisitos (apr) - passos e sequência lógica.
Na construção da APR., imaginar a construção da Árvore da Transição (AT), onde estão as ações e a sequência para se chegar aos objetivos intermediários da APR. A AT define também quais são as ações necessária e suficientes para mudar a realidade"
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