sexta-feira, 13 de julho de 2012

Banda Larga 0800

Olha que interessante esse projeto do Governo.
Pode revolucionar o uso do celular para internet nos proximos anos.

    Banda Larga 0800

Bem vindo ao projeto de teste da Banda Larga 0800! Para a realização desse projeto, o Ministério das Comunicações, em parceria com o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e com a Secretaria de Ciência e Tecnologia do GDF, escolheram moradores da cidade de São Sebastião-DF, e você foi selecionado para testar esse novo serviço.

Sua participação é muito importante e pode nos ajudar a desenvolver um modelo de Internet gratuita para celular.
   
Nesse novo modelo, o consumidor poderá acessar a Internet usando o seu celular sem que para isso seja necessário contratar um pacote de dados junto à prestadora do serviço. Funciona da mesma forma que os serviços 0800 existentes atualmente: quem pagará a conta não é a pessoa que acessa o site, mas sim o proprietário do site. Por exemplo, uma loja que vende produtos pela Internet pode se interessar em prover o serviço de Banda Larga 0800 e, nesse caso, ela pagará para que você acesse o site. Assim, você poderá consultar preços dos produtos ou até mesmo fazer compras pela Internet sem precisar pagar para acessar o site da loja.

Outro exemplo. Órgãos públicos poderão disponibilizar serviços e informações em sites gratuitos, facilitando a vida do cidadão. Aqui você vai encontrar alguns exemplos de informações disponibilizadas por órgãos públicos e que podem facilitar a sua vida se puderem ser acessadas de forma gratuita pelo celular. É o caso da consulta a vagas de emprego, dos horários das linhas de ônibus da sua cidade e da programação cultural do final de semana.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Planejamento tributário é a saída para reduzir impacto dos impostos


sexta-feira, 6 de julho de 2012, 18h21


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O fato de o Brasil ter uma das mais altas cargas tributárias do mundo reforça a necessidade de o empreendedor brasileiro buscar alternativas legais para reduzir o impacto dos impostos nos seus negócios.
A melhor maneira de fazer isso é através do planejamento tributário, o que deve ser feito preferencialmente no segundo semestre, avalia José Maria Chapina Alcazar, presidente do Sescon-SP (Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e Assessoramento de São Paulo).
Para ele, o segundo semestre é o período ideal para o planejamento da empresa para o exercício seguinte, especialmente na busca pelo regime tributário mais adequado: Lucro Real, Lucro Presumido ou Simples Nacional.
“É um trabalho que precisa ser feito com antecedência, analisando todos os dados corporativos, mês a mês, promover simulações considerando todos os aspectos pertinentes a cada regime de apuração, fazer projeções, analisar o contexto econômico, para só depois escolher o modelo mais adequado”, alerta, lembrando que a opção efetiva é feita uma única vez ao ano, sempre nos primeiros meses.
Outra advertência feita pelo presidente da entidade diz respeito ao chamado “modismo da simplificação”.
“Nem sempre o Simples Nacional é a melhor alternativa, pois em algumas situações pode até mesmo elevar a carga tributária da empresa, dependendo de alguns fatores”, ressalta.
Chapina destaca a importância de uma boa assessoria contábil em um momento tão decisivo, que pode fazer a diferença entre o fracasso ou o sucesso da organização.
“O conhecimento técnico contribui significativamente para uma escolha menos onerosa dentro das possibilidades que a lei permite”, acrescenta.

SPED - Servicos Contabeis

Pesquisa expõe percepção das empresas de serviços contábeis sobre o SPED
terça-feira, 10 de julho de 2012, 15h19


Uma ferramenta de alta complexidade, mas positiva para o Brasil. Essa é a percepção que boa parte das empresas de serviços contábeis tem do SPED (Sistema Público de Escrituração Digital), conforme apurou uma pesquisa com 323 empresas do setor realizada pela Fiscosoft, Prosoft e Systax.
O objetivo do estudo foi identificar a nova rotina imposta às empresas de serviços contábeis e conhecer as mudanças que o SPED tem provocado na relação com os seus clientes.
O fator positivo do SPED foi considerado por 82% dos entrevistados, enquanto o grau de complexidade foi destacado por 48% delas. Mesmo assim, 79% reconheceram já estão se beneficiando da padronização das informações.
A padronização, dizem, possibilita a troca de informações com os clientes e poderá ter reflexos positivos em relação à redução de custos.
De acordo com o levantamento, apenas 4,8% das empresas contábeis não tiveram que investir em troca de software, soluções especificas para validação e auditoria ou treinamento para seus funcionários em função do SPED.
As demais, não obstante os investimentos que realizaram, afirmaram que ainda não conseguiram repassar esses custos aos seus clientes. Para aumentar a qualidade das informações entregues ao Fisco, 62,1% recorreram ao treinamento. A opção consultoria externa foi assinalada por 25,5% das empresas e a adoção de soluções específicas para validação e auditoria, por 44,3%.
A pesquisa verificou que 50% dos arquivos do SPED foram entregues no prazo, mas com erros. Por isso, terão que ser corrigidos. Apenas 12% dos arquivos não demandaram correções por parte das empresas contábeis.
Outro dado preocupante é que 7% dos arquivos não foram transmitidos no prazo e já estariam sujeitos a penalidades pelo descumprimento dessas obrigações.
Entre os módulos do SPED, a EFD-Contribuições foi apontada por 64% das empresas consultadas como a que apresenta a maior dificuldade, seguida da EFD (Escrituração Fiscal Digital), indicada por 28% delas.
A Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) figura como o módulo do SPED com o maior número de empresas obrigadas. Já o Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e), na outra ponta, tem o menor público – menos de 20% dos clientes atendidos pelas empresas de serviços contábeis estão sujeitos a essa obrigação, que é específica do setor de transporte.
Um número preocupante revelado pela pesquisa é que 82% das empresas contábeis precisaram de informações adicionais às entregues pelos seus clientes para cumprir com as obrigações do SPED.
A pesquisa evidenciou, também, que, embora o SPED tenha reforçado a fiscalização, 83% das empresas contábeis não notaram nenhum tipo de fiscalização estadual e federal.
A tão esperada redução da burocracia também não foi sentida por 92% das empresas que participaram da pesquisa.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Os desafios de construir uma marca forte

 

Valorização de intangíveis e adoção de estratégias diferenciadas são importantes passos, segundo Philip Kotler

Colocar-se no lugar do cliente por um dia e promover essa empatia é o aspecto mais profundo do marketing, segundo Philip Kotler. “A marca agrega valor porque o cliente compra também a sensação, o ambiente e por isso é tão imporante saber como ele se sente”, justificou, no primeiro dia do Special Management Program HSM, em São Paulo.

Do ponto de vista do professor, uma marca forte precisa ser:

• Memorável
• Facilmente reconhecida e lembrada
• Significativa, descritiva e persuasiva
• Simpática, divertida e interessante
• Protegível, perante a lei e aos concorrentes
• Adaptável, flexível e realizável
• Transferível, na categoria de produtos e entre categorias, além de entre fronteiras geográficas e culturais.

Como chegar a isso?

Hoje, tudo pode receber uma marca: produtos de consumo, industriais, serviços, varejistas, corporações, pessoas, lugares e commodities. De acordo com o estudioso, existe uma tendência da gestão da marca pessoal ou de um lugar. “A Irlanda, por exemplo, criou um ministro de marketing para gerenciar iniciativas como atrair turistas, empresas e aumentar as exportações de produtos”, comentou.

Kotler afirmou que para construir uma marca forte é importante valorizar os ativos intangíveis da empresa como os funcionários, a base de clientes, os parceiros e o capital intelectual. “O próprio significado da palavra ‘brand’ remete a isso porque a marca deve ser acreditável, relevante, adaptável, imbuída de narrativa e diferenciada”, destacou.

Uma marca forte, na visão do estudioso, precisa tomar para si um conceito. “Ela pode ter o nome dos fundadores, descritivos, inventados, siglas ou metáforas, mas uma marca deve ser mais que um nome, um slogan e um logotipo. Precisa ter identidade, criar uma espécie de mantra”, detalhou, acrescentando que os grandes construtores de marca são os funcionários e as operações, ou seja, o desempenho da empresa, não suas comunicações de marketing.

Construindo um diferencial

A construção do diferencial de uma marca pode ocorrer por meio da consistência, customização e conveniência, conforme explicou o palestrante: “Isso se dá tanto em produtos (contole de qualidade, equiparação e embalagem) quanto em serviços (confiabilidade de fornecimento, conhecimento de aplicações e assumir responsabilidades)”.

Entre as ferramentas para construção de uma marca, Kotler citou a publicidade, patrocínios, clubes, visitas à empresa, feiras, exposições, pontos de distribuição, pontos de comodidade para o público, causas sociais e formação de comunidades para os usuários. Outro ponto importante é o branding narrativo, que consiste em utilizar boas histórias por meio das novas mídias como sites, blogs, vídeos, podcasts, entre outros conteúdos que possam ser gerados pelos usuários dos produtos. “Nesses casos o que se almeja é a adesão”, disse.

Bolha das marcas

Às vezes, é necessário fazer coisas novas para chamar a atenção. “A Coca-Cola, por exemplo, usou esse recurso chamando atenção para suas iniciativas porque a marca já estava madura e não empolgava mais”, lembrou o professor, explicando, em seguida, que as bolhas acontecem por causa da supervalorização de ações, da incursão de marcas próprias e da devoção por marcas irresistíveis, como a Apple.

Estratégias para o caos

Segundo Philip Kotler, encontrar ideias inovadoras é não ter limites para imaginar novas possibilidades

Há momentos na vida de uma empresa em que nota-se um retorno menor nas estratégias de marketing. Cenários externos, como crises econômicas, demandam adaptações e criatividade para imaginar novas possibilidades, conforme explicou Philip Kotler, no Special Management Program HSM, em São Paulo.

O “guru” alertou que é prudente ter cuidado, por exemplo, com a estratégia de reduzir preços. “Quando o concorrente faz isso, a empresa precisa agregar valor ao seu produto, criar um benefício novo para o cliente e manter o preço. Bons profissionais de marketing devem ser criativos para encontrar a solução num momento como esse”, explicou, antes de alertar: “Cortar qualidade também não é uma opção. Seu consumidor fiel vai perceber a mudança drástica e você pode perdê-lo para sempre”.

Empresas duradouras, segundo o especialista, sabem lidar com essas situações e têm como principais características a postura conservadora em relação a finaciamento, sensibilidade para notar o que acontece ao seu redor, consciência da sua identidade e tolerância a novas ideias. Além disso, priorizam valorizar as pessoas (não os ativos), ter um controle e direção mais soltos, bem como focar no aprendizado e se envolver mais com a comunidade.

Esses pontos são a base estratégica para vencer uma situação de caos e criar um sistema de alerta antecipado. “Saber o que pode acontecer com a sua empresa e com o seu setor faz parte de um planejamento estratégico”, ponderou, destacando, no entanto, que isso não significa criar uma situação de pânico, mas sim nomear pessoas para conhecer bem a concorrência e buscar informações sempre.

Contar com especialistas em novas tecnologias e com profissionais que saibam identificar os interesses de consumidores e clientes também são características importantes, assim como ter pleno conhecimento de leis e regulamentações pertinentes ao segmento em que a empresa atua. “Isso é importante para indicar um sinal vermelho, evitar ruídos e filtrar só aquilo que realmente interessa e que merece preocupação”, afirmou.

O próximo passo, ainda dentro da previsão de situações de caos, é o planejamento de cenários. “Reúna profissionais sêniors da sua empresa e peça que dediquem um dia ou um final de semana para pensarem juntos no que está acontecendo na empresa, no segmento que atuam e no mundo”, aconselhou. Segundo Kotler, isso torna possível apostar no cenário mais provável e pensar no que fazer se o pior cenário acontecer. “É um pensamento condicional, um planejamento de contingência extremamente necessário. Imaginar situações fora da rotina ajuda a se preparar para tudo que pode acontecer”, reforçou.

União: marketing + financeiro

O sucesso nos negócios, para o estudioso, está baseado em duas competências: financeira e de marketing. “Se você tem recursos financeiros e competitividade está no caminho do sucesso. À medida que você amplia a sua fatia de participação no mercado, deve avaliar se o custo desse aumento não é maior que o retorno que vai adquirir”, disse aos executivos que o assistiram em São Paulo.

Uma empresa líder em um setor deve sempre observar o que a concorrência está fazendo para alcançá-la e é necessário, a partir disso, visualizar um mercado maior. “Pense para onde pode crescer. Se conhece muito de um mercado, você pode atuar em outros setores do mesmo segmento”, sugeriu.

Para melhorar a produtividade do marketing e, ao mesmo tempo, otimizar o aspecto financeiro, Kotler, tem três dicas:

• Remunere agências de publicidade com base no desempenho
• Substitua canais de maior custo por outros com custo menor
• Invista nas redes sociais e na automação do marketing

Por fim, como a grande dificuldade da maioria das empresas, na opinião do estudioso, é estabelecer estratégias, ele resumiu quatro passos que devem ser colocados em prática:

• Possua algo que seja difícil de copiar
• Construa uma rede mais forte de stakeholders
• Construa uma marca forte
• Estabeleça uma cultura inovadora

10 mandamentos por Philip Kotler

1º MandamentoPrecisamos entender que a comunicação integrada de marketing é fundamental e desafiadora. O Brasil ainda não tem grandes “maestros” que saibam integrar essa comunicação de fato.

2º Mandamento
O marketing é essencialmente uma conexão de pessoas com outras pessoas. Daí vem a força das marcas regionais, do mercado local. Cabe ao profissional de marketing tornar essas mensagens aplicáveis ao mercado nacional.

3º Mandamento
É importante entender que as marcas têm raízes, mas que é preciso preservar o essencial em busca do novo. Isso é inovação de marca.

4º Mandamento
Crie métricas para avaliar sua marca e invista na criação de modelos capazes de inovar. Faça periodicamente cálculos de valor da marca.

5º Mandamento
O importante para uma empresa não é o que ela faz ou o que ela vende e sim o porquê ela faz. O propósito é a razão de ser de uma empresa – engaja pessoas, alinha projetos e gera resultados.

6º Mandamento
Não existe possibilidade de construir qualquer marca forte se isso não começar dentro de sua empresa. Colaboradores devem estar convencidos do valor de sua marca, devem estar engajados e serem multiplicadores dessa valorização.

7º Mandamento
O consumidor não é tão simples quanto parece. Por isso, se preocupe em conhecê-lo cada vez mais e melhor. Se a sua empresa colabora para aumentar a autoestima do seu cliente, ele estará cada vez mais próximo de você.
8º Mandamento
Ao realizar uma pesquisa, despreze sempre a primeira resposta. Estimule a conversa. É importante falar com o consumidor sempre. E a tecnologia contribui para essa interação.

9º Mandamento
Empresas que olham para a classe C devem saber que ela é conservadora e tem características próprias. Crie produtos direcionados a esse público, ao invés de baratear os já existentes.

10º Mandamento
Crie uma plataforma de desenvolvimento de novos produtos sob a mesma marca. Associe-os à marca e, com isso, agregue valor.

Marketing e-commerce

Segundo Alfredo Pinto, sócio da consultoria de negócios Bain & Company, atualmente, o comércio eletrônico responde por 10% das vendas nos Estados Unidos e, no Brasil, em torno de 3%
“As vendas no varejo tradicional continuam crescendo cerca de 3% anualmente – taxa estável há algum tempo. O e-commerce, por sua vez, tem registrado altas de 15%, 20%, 30% nos últimos anos”.

Na visão dele, em menos de cinco anos, a interação entre comércio e consumidor será feita por uma ampla gama de canais: de malas-diretas a redes sociais; de callcenters a televisores. “Os mais diversos tipos de produtos e serviços estarão ao alcance de um clique no celular conectado à Internet, em casa ou no trabalho, na praia ou na consulta ao dentista”, projeta.

Por meio das mídias digitais, com estímulos adequados ao seu perfil, o consumidor será atraído para a loja, onde um vendedor o espera sabendo exatamente o que ele deseja. Além disso, a estrutura física terá que permitir melhor interação com o produto”, explica Alfredo.

3H

Peters apresentou sua “Teoria dos 3 H’s”. Mas o que são os 3 H’s? “Hilton”, “Herb” e “Howard”, isto é, Conrad Hilton, dos Hotéis Hilton; Herb Kelleher, da Southwest Airlines e Howard Schultz, é claro, da Starbucks. O palestrante explicou a teoria por meio de três mandamentos inspiradores:
1. Faça contato com as pessoas - Schultz visita muitas lojas todos os dias, no mesmo horário, perfazendo pelo menos 25 lojas por semana, ao passo que muitos CEOs da atualidade relegam o contato pessoal a um segundo plano.
2. Concentre-se nos detalhes – Foi perguntado a Hilton qual tinha sido a lição mais importante de sua carreira. Ele respondeu: “Lembre-se de fechar a cortina do chuveiro para dentro da banheira. A cortina do chuveiro dentro da banheira é o que traz o cliente de volta”.
3. Trate clientes como funcionários - Kelleher revelou que o grande segredo do sucesso de sua companhia é tratar seus funcionários como seus principais clientes. O cliente vem em segundo lugar.

Marketing Viral

Marketing Viral para vender!

 
Muito tem se falado sobre ações de marketing e vendas com o menor investimento e maior convergência possíveis, incluindo também a procura cada vez maior pela fidelização de consumidores, buscando torná-los naquilo que o que o marketing moderno chama de clientes evangelistas.
Por estas tendências e necessidades, fica evidente que o uso de ações buzz ou marketing viral passa a ser uma excelente opção para transformá-las em realidade. São temas ainda pouco difundidos, não utilizados fortemente e sem conceitos bem enraizados se comparados a outras ações como, por exemplo, promoções de vendas. De qualquer maneira o uso destas estratégias é um caminho sem volta, ainda mais com o crescimento da internet, que facilita e barateia este tipo de ação.
Temos ainda muita confusão entre os conceitos de marketing viral e buzz marketing. A pergunta que se faz é se existem diferenças entre eles ou são apenas nomes aplicados por autores e profissionais diferentes. Além disso, consideramos que se faz necessária a análise não somente destes dois itens, mas também de outros que passem a constituir uma ação completa, desde a indicação até a venda de produtos.
Para responder estas questões e fazer com que os profissionais possam usar o mesmo padrão de referência, propomos a seguinte analogia e conceituação:
Marketing de boca-a-boca: indicaçãoConsideramos “a ação ou o ato de falar ou indicar algo a alguém”. Ação esta que nasceu praticamente junto com a humanidade e inerente das características do ser humano “social”. Próprio da vida em sociedade, uma necessidade básica de compartilhar coisas boas e ruins.
Todo ser humano, em maior ou menor frequência, já ouviu ou espalhou uma notícia, um fato, ou a popularmente chamada “fofoca”. Estas atitudes das pessoas, intencionalmente ou não, acabaram sendo usadas pelos “comerciantes” de todos os tempos.
Podemos considerar que, quando usadas de forma estratégica e profissional no mercado, temos a integração entre o marketing e o boca a boca. Ou seja, o marketing de boca a boca.
Marketing viral: multiplicaçãoÉ uma fase posterior e mais ampla do marketing de boca-a-boca. É preciso que existam ferramentas tecnológicas que permitam que ele se torne viral (ou pandêmico).
Talvez a primeira tecnologia que propiciou a multiplicação viral de informações tenha sido o telefone. Todavia, nada pode ser comparado à internet. A potencialização foi extrema. Em poucos cliques o conteúdo chega a uma infinidade de contatos e a internet propicia um alastramento muitíssimo mais rápido que no mundo real ou mesmo através do telefone.
Uma observação se faz necessária: consideramos como “fatos virais” as multiplicações de notícias, vídeos, etc. que acontecem naturalmente, sem ou com a intenção de tornar-se viral, mas que não divulgam propositadamente qualquer tipo de marca/produto/serviço.
Ações “pensadas” e preparadas intencionalmente por empresas, utilizadas como forma de divulgar uma marca/produto/serviço, é o que podem ser consideradas como “marketing viral”. Todavia, ainda estamos trabalhado em um nível superficial de “relacionamento” e apenas realizando a função de divulgação ou propagação da mensagem ao possível cliente da empresa.
Buzz marketing: relacionamentoO termo buzz traduzido para o português que dizer zumbido (Michaelis/UOL, 2009), mas podemos citar também alguns outros substantivos que ele indica: sussurro, murmúrio, rumor, isca artificial.
O “marketing do zumbido” é mais do que o espalhe de informações. Realiza um trabalho parecido com o das abelhas, que passam a ter um “relacionamento” mais íntimo e importante com as flores que fertilizam, levando um pouco de seu néctar e outros polens para fecundar outras flores. Uma relação natural, inteligente e necessária para a sobrevivência das duas espécies. Fazendo uma analogia com empresas e consumidores, que bom seria se mantivessem sempre uma relação assim!
Utilizando-se das características e técnicas dos anteriores, o buzz marketing é aprimorado com ações estratégicas bem definidas, elaboradas e monitoradas para atingir os objetivos previamente definidos. Parte do princípio da busca a um nível mais avançado de conhecimento e relacionamento com seu público-alvo, baseados inclusive nos estudos referentes ao consumidor.
O planejamento estratégico é necessário para o sucesso da ação. Busca-se o nível maior de comprometimento entre a empresa/cliente dentro da ação. Também poderão ser utilizadas técnicas e ferramentas de fidelização, ou em um termo mais recente, de evangelização de clientes (fazer com que os clientes sejam fiéis à marca/produto/serviço, ao ponto de querer “evangelizar” e até convencer outros possíveis clientes a comprá-los pensando sinceramente que: “Se é bom para mim vai ser bom para eles”).
Buzz sales: vendasSeguindo o raciocínio anterior, o buzz sales é uma evolução ou uma sequência lógica e com objetivo bem definido, que é vender! Aqui batizamos com o nome de: “buzz sales”, ou “vendas por zumbido”. Esta etapa merece ser “separada”, analisada e planejada com todo o cuidado e atenção pelos profissionais de marketing e de vendas.
Preço, formas de pagamento, atendimento, garantias, etc. precisam ser ainda mais atraentes e as informações, claras e objetivas, para que haja o consumo através do buzz sales “online”. Com o buzz sales fechamos ciclo natural da ação de buzz, inciado pelo marketing de boca-a-boca, potencializado em sua multiplicação pelo marketing viral, qualificado pelo buzz marketing e convertido em vendas pelo buzz sales.
Uma ação pode ter todas estas etapas ou apenas uma, duas ou três delas. Tudo depende da necessidade e objetivos. Mas uma ação completa somente é finalizada com a venda do produto ou serviço.
Buzz force (Força do Zumbido).
O conjunto dessas ações é o buzz force. O termo “force” foi escolhido para que representasse toda a força que uma ação completa, bem feita e realizada pode obter de resultados. É um nome forte, com características de fácil lembrança, de possível aceitação pelos profissionais, e adequado a uma proposta de padronização.
Enfim, podemos relembrar as palavras chaves que resumem as características de cada etapa:
• Marketing de boca a boca: indicação
• Marketing viral: multiplicação
• Buzz marketing: relacionamento
• Buzz sales: venda


Por Marcelo Pirana, consultor de marketing e professor universitário especializado em publicidade e propaganda. O artigo foi baseado em uma monografia para o curso de MBA em Marketing e Vendas da Anhanguera Educacional (FAC3 - Campinas-SP) em 2009.
HSM Online06/11/2009
http://www.hsm.com.br/editorias/marketing-viral-para-vender